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As mudanças de comportamento do bebê aos 2 anos

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As mudanças de comportamento do bebê aos 2 anos

Ao fazerem 2 anos, as crianças começam a se dar conta que já não são mais tão dependentes da mãe, e com isso vêm a teimosia, insistência, contrariamento… Entenda o que seu pequeno está passando nessa fase!

É pelo segundo ano de vida que aquela criança sempre alegre e risonha começa a dar espaço para uma mais teimosa e birrenta. Isso se deve à conhecida adolescência do bebê – fase na qual a criança reconhece que é um indivíduo e reage com oposição à tudo que é imposto pelos pais. Essa fase pode variar desde os 18 meses até os 3 anos.

E para ajudar você nesse período delicado, separamos algumas curiosidades sobre o que os pequenos estão descobrindo nesse momento.

1. Sou um indivíduo conversador!

Quando os baixinhos completam 2 anos, já estão com leque de palavras bem extenso, podendo aprender entre 10 e 20 novas palavras diariamente! Com isso, eles já são capazes de se comunicar e expressar mais com palavras do que com o comportamento.

2. Possuo vontade própria

Quando a criança atinge a adolescência do bebê, ela se da conta que não é totalmente vinculada à mãe, mas sim que é um ser individual. Ela percebe que há coisas que gosta e outras nem tanto, e vai descobrindo seus gostos. Porém, os pequenos ainda não têm noção das suas escolhas e as consequências que podem ser geradas a partir delas.

Por isso, é essencial que se dê certa independência mas com um limite. Por exemplo, se o pitoco quer escolher o que vestir, separe algumas opções e deixe ele escolher qual mais o agrada, dessa forma ele terá autonomia mas dentro dos limites estabelecidos.

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3. “Não”

Ao reconhecerem sua identidade, os baixinhos percebem que podem contrariar aquilo imposto pela família. Mas na grande maioria das vezes eles não sabem sequer o porquê dessa negação. Mas isso na verdade é um reforço da identidade, e é natural.


Apesar de deixar muitos adultos de cabelo em pé, é importante entender que esse tipo de atitude é saudável e é parte do desenvolvimento da criança.


Outra dica é que não se dê corda para aquilo que eles se opõem, ao invés de perguntar se a criança quer fazer determinada atividade, afirme que está na hora de fazê-la, e se for contrariado, manter-se firme e questionar se ele prefere fazê-la com ou sem você.

4. Se eu quiser posso fazer birra

A birra é um meio pelo qual os pequenos tentam obter o que querem. O que é natural visto que com essa idade eles não possuem muitos argumentos. O problema se instala quando a criança percebe que ao fazer birra, ganha o que quer, e isso pode se tornar um hábito. E aqui, novamente, a dica é se manter calmo e ter paciência.

Alguns pitocos podem apresentar atitudes agressivas, como chutar, cuspir, beliscar… E apesar de ser comum, não é aceitável. Esses comportamentos devem ser trabalhados na conversa, para a criança entender que é extremamente errado. Em casos onde esses comportamentos tornem-se frequentes, é indicado uma consulta ao especialista, pois pode indicar algum tipo de problema psicológico ou social.

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5. Atitudes têm consequências

É muito importante que os pequenos saibam que para cada ação existe uma reação correspondente, para ações ruins haverá uma reação negativa e vice versa.

É preciso prestar atenção nos castigos aplicados aos baixinhos, pois eles não entendem quando são punidos “mais pra frente”. O castigo deve ser aplicado no momento do mal comportamento. E o mais indicado é que seja perder algum privilégio que ele tenha, brincar com algum brinquedo que gosta muito por exemplo. Ele precisa sentir que perdeu para entender a importância e o significado daquilo.

Esperamos que essas dicas ajudem a tornar a evolução e amadurecimento do seu pequeno mais tranquila!

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