Apesar da linguagem principal da criança ser a brincadeira, essa não é a única linguagem de amor - We Tree
Filhos não existem para suprir nossas necessidades e expectativas
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O que podemos fazer para não perder o controle?
O que podemos fazer para não perder o controle?

Apesar da linguagem principal da criança ser a brincadeira, essa não é a única linguagem de amor

Apesar da linguagem principal da criança ser a brincadeira, essa não é a única linguagem de amor

Você já refletiu sobre a diferença entre estar disponível para seus filhos APENAS quando estamos sem nada pra fazer, e estar disponíveis QUANDO ou COMO os filhos mais precisam?

Muitos pais leem reflexões assim e são guiados instantaneamente para a culpa.

Eu quero dizer a quem se sentiu assim “culpado” que a ideia não é partir para comparações ou julgamentos. Mas um convite para enxergar, acolher e evoluir.

Você não é obrigada/o a brincar com seus filhos. Seria ótimo se isso acontecesse, pois as crianças são sedentas de adultos que brinquem com elas, que entrem no mundo delas. Mas você não precisa fazer isso por obrigação.

Também não precisa estar o tempo todo disponível para eles. Aliás, ninguém consegue estar 100% disponível para os filhos. Sejamos honestos!

Reconhecer nossas dificuldades é um passo importante e fundamental para operacionalizarmos mudanças necessárias em nossa trajetória materna/paterna.

Mas só enxergar essa dificuldade nem sempre é o suficiente, porque a raiz da nossa indisponibilidade pode ser algo profundo, que vem de heranças transgeracionais e que segue o curso como um rio que teima e desaguar no mar.

Portanto, brincar com os filhos pode ser algo realmente muito difícil e até abusivo para quem, na infância, não guardou registros de um adulto significante que tenha brincado e se divertido genuinamente ao seu lado.

Rever esses registros infantis pode abrir um novo caminho. Dar o que não recebeu cura! 

Não fiquem presos às suas indisponibilidades! Culpa paralisa. Existem inúmeras maneiras de demostrar que você os ama, que se importa com eles e que se interessa pelo mundo deles.

Então, apesar da linguagem principal da criança ser a brincadeira, essa não é a única “linguagem de amor” que existe!
Amplie seu olhar! Reveja prioridades! E o principal: procure conhecer mais a criança que você foi um dia e o que lhe faltou lá atrás! Isso pode ser revela-dor!!

Texto: Carolina Dantas – psicóloga

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